
Apesar de ser um mito, persiste no imaginário coletivo a ideia de que se adicionam hormônios na criação de frangos. Como todo animal, o frango possui hormônios naturais, mas o que influencia seu crescimento é, principalmente, o melhoramento genético por seleção natural (com o cruzamento de animais de melhor ganho de peso), nutrição e manejo adequado. Não há qualquer adição de hormônios em sua criação.

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A presença de hormônio em frangos é um mito utilizado para justificar o crescimento e o menor tempo de abate dos frangos comerciais. Pesquisas mostram que a seleção genética é responsável por 90% da eficiência no ganho de peso. As evoluções nas áreas da genética e da nutrição (com base em dieta balanceada e eficiente), além do manejo nutricional e sanitário, resultam em uma ave que requer aproximadamente 1/3 do tempo e 1/3 do total de alimento de uma ave desenvolvida na década de 1950, por exemplo.
Outro fator importante é o rígido controle sanitário promovido pelo Ministério da Agricultura, por meio do Programa Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes (PNCRC), com análises sobre a ocorrência de resíduos nos produtos – desde a implantação do PNCRC, nunca foram constatadas ocorrências de utilização de hormônios.

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É importante lembrar que o uso de hormônios é proibido no Brasil e em vários países, o que inviabiliza o comércio de tais substâncias.
Além disso, a utilização de hormônios na avicultura é inviável do ponto de vista financeiro. Essas substâncias somente estão disponíveis para pesquisas de laboratórios devido ao custo elevado – algo incompatível com a reduzida margem de lucro da avicultura. Mesmo se fossem utilizados, não haveria tempo para que fizessem efeito, já que o ciclo de produção é de 42 dias, enquanto a substância demoraria pelo menos 60 dias para apresentar algum resultado.

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O frango brasileiro está presente na mesa de consumidores de mais de 150 países. O Brasil é o maior exportador mundial desde 2004 e o terceiro maior produtor de carne de aves. O foco na qualidade é mais que um diferencial: é uma necessidade, para que o produto continue a ser absoluto na mesa de consumidores pelo mundo.
FONTE: ABPA – Associação Brasileira de Proteína Animal